sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Postagem inalgural

Boa noite aos visitantes, amigos e amigas do Vida De Miss!
Para abrir os trabalhos da página, como postagem inalgural trago esse texto que escrevi há algum tempo no meu perfil pessoal do facebook sobre o significado que tem para mim o sonho de ser miss deficiente visual!
O texto foi escrito há alguns meses, mas vale apena compartilhar! Nele eu conto como tudo começou, de onde surgiu, e penso que é importante que esta seja a primeira idéia a ser transmitida, antes mesmo de falarmos especificamente de beleza, moda e de todos os aspectos que envolvem a preparação.
Aproveitem, apesar de o texto ser meio velhinho, vale apena ler!
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O que é ser miss pra mim?
Ser miss pra mim, vai além de ganhar um concurso
Começa por um sonho, uma inspiração
Preparar-se para isso, na minha opinião, se inicia muito antes do momento do concurso
Considero o concurso de miss deficiente visual não somente um evento inclusivo, mas também um divisor de águas na minha vida pessoal.
O sonho de ser miss Brasil deficiente visual teve início para mim, aproximadamente em outubro de 2013 e trouxe para a minha vida uma grande transformação.
Um foco, um objetivo, que me transformou profundamente, a nível físico e espiritual
Me transformou da menina quieta em casa àquela que quer mostrar-se ao mundo
Daquela menina que vivia na frente do computador, àquela que hoje não viveria sem a prática de exercícios físicos
Decidi então que iniciaria um preparo que começou na academia do Aquático, na companhia sempre ótima e animadora daquela que sem pensar duas vezes, assumiu a função de minha treinadora integral, minha irmã, Juliana Freitag.
Meus antigos treinadores, muito embora a academia fosse coletiva, não mediram esforços para adaptar-se ao que seria treinar uma aluna deficiente visual para um objetivo tão importante.
Iniciei além dos treinos físicos 3 vezes por semana, a prática de boas leituras que  tão bem fizeram ao meu espírito.
Os treinos ao lado da minha irmã na academia do Grêmio Aquático de Carazinho perduraram até o final do mês de dezembro de 2013, mas era bastante longe da minha casa.
Eu amo a minha irmã, e por nada eu trocaria os dias divertidos que nós ia-mos ao Aquático, apé e depois com o matrocínio de uma bicicleta, admiro demais o seu desejo dela de continuar me treinando, mas eu sabia que logo ela se envolveria em outras atividades advindas da sua profissão de advogada, não achava justo nem correto depender dela, privá-la de suas coisas.
Eu queria aprender a andar de bengala, e assim fiz.
Durante o período que tive minha irmã como treinadora oficial e apoiadora número 1 da causa, além da academia eu fazia alguns exercícios em casa. Muitos treinos equilibrando um livro na cabeça, exercícios na bola gentilmente emprestada pela minha irmã, aulas de dança em coreografias malucas que eu mesma desenvolvia e fazia em casa, sozinha, por conta própria, sem qualquer patrocínio.
Através de um contato divino e abençoado com a amiga Josiane França, conheci o mestre Henrique Leques, da agência Anjo da Moda HL, de Porto Alegre, e hoje com muito orgulho posso dizer que sou um desses anjos.
cConhecer o mestre Henrique Leques sem dúvida mudou a minha vida, e é um grande orgulho ser uma das modelos da sua equipe.
Ao final de 2013, mais precisamente para o Natal, realizei meu primeiro book profissional pós-sirurgia, com recursos próprios, totalizando 50 fotos individuais com 4 looks diferentes: trage de gala, trage de banho e dois looks sem nome próprio, respectivamente.
Todas as fotos estão disponíveis no meu facebook no álbum sob o título "fotos de estúdio".
E amtes de enserrar essa parte desse texto, eu gostaria de dizer que foi um orgulho ter minha irmã sob o comando geral dos treinos naquele período.
Ela me ensinou o amor pela prática de exercícios físicos regulares, e hoje o dia que não tem academia eu quase tenho um piripaque, já não viveria sem eles.
Vale destacar também os dias de hidroginástica na piscina, as aulas produzidas pela minha irmã dos treinamentos com a bola de vôlei. A gente ia pra quadra e fazia treinamento com bola, de picar e pegar a bola. Cada vez que eu conseguia pegar a bola eu sentia uma melhora considerável no equilíbrio e sobretudo na coordenação motora.
Um carinho que eu jamais vou esquecer, minha irmã sempre será da minha equipe de profissionais, mesmo que essa equipe mude com o tempo, como já mudou. Eu jamais vou esquecer que foi ela que deu o insentivo inicial para tornar o meu sonho possível.
Decidida a ganhar minha independência, em janeiro de 2014 me retirei do Grêmio Aquático de Carazinho e iniciei os trabalhos na academia do SESC, a 3 quadras da minha casa.
Devido ao período de férias escolares tive tempo para aprender o caminho com a bengala e a minha mãe, professora, transcritora, apoiadora, matrocinadora, motorista, entre inúmeras e incontáveis funções que não recordo, assumiu a missão e me acompanhava nas primeiras vezes até eu aprender todos os pontos de referência que me levariam da minha casa até a academia.
Se eu pudesse definir a minha mãe em uma só palavra, acho que só uma poderia cumprir este papel de forma plena: incançável.
Depois de treinar até o fim das férias aprendi o caminho, embora no SESC eu não tenha permanecido.
A academia era coletiva, o ambiente era bom e eu estava começando a fazer amizades com os alunos que eram do mesmo horário que eu. Apesar da coletividade, mais uma vez percebi o empenho dos instrutores em adaptar-se da melhor maneira possível às necessidades da nova aluna cega.
Sim, cega. Sou deficiente visual, mas não gosto desse termo porque acho que ele transmite uma idéia equivocada que atenta à deformidade, à falta de um sentido e até a uma certa idéia de condição que nos torna inferior aos outros. Por isso, prefiro que digam que sou cega, sou ceguinha, sou cegueta e tenho muito orgulho disso.
Os novos profissionais do SESC se esforçaram para me prestar um bom atendimento nos treinos e os alunos não exitavam em ajudar quando não havia um instrutor disponível.
Entretanto, acredito que ainda há muitos aspectos a serem melhorados no SESC na questão inclusiva, motivo que me levou, no final de janeiro de 2014 a procurar a Studio Personal Fitness, que oferece um atendimento personalisado.
Muitas dúvidas assombravam a minha cabeça, como por exemplo, será que há a real necessidade de um profissional só para mim? E os amigos, será que vou ter outros amigos lá? Será que admitir que uma academia coletiva não tem uma estrutura adaptada às minhas necessidades e partir para algo mais profissional não seria uma forma de me auto excluir? Talvez eu que tivesse que me adaptar à academia e não o contrário?
Após diversas ponderações semelhantes a esta eu decidi. Optei por experimentar um atendimento personalisado na Studio. Falei sobre o concurso de miss deficiente visual, sobre os objetivos claros do meu treinamento específico, que não eram poucos para uma cega que nunca fez nada: melhora e correção postural, melhora do equilíbrio, melhora da flexibilidade muscular, um andar mais elegante, definição muscular, perda de medidas e de 4 quilos também.
Isso sem contar que a Studio era ainda mais perto da minha casa, só tinha uma rua para eu atravessar, ao passo que no SESC eram duas, o que facilitaria ainda mais o meu caminho com a Bengala.
Exitei, mas mudei. Fui para a Studio e lá iniciei um atendimento personalisado sob o comando do Jonas Berté, meu treinador por algumas semanas.
Comecei a descobrir então que a academia era cheia de instrutores, e alunos que faziam no mesmo horário que eu com outros instrutores. Logo todos eram meus amigos e isso desmistificou a idéia inicial de que um personal trainer poderia ser uma forma de auto-exclusão.
Iniciei dieta com nutricionista para atingir o peso desejado, aliando-a aos exercícios físicos, na luta incançável em busca de um sonho. E na verdade hoje percebo que optar por um personal trainer foi a melhor coisa que eu poderia ter feito por mim mesma.
Primeiro de fevereiro de 2014: um dia para entrar para a história
Foi naquele sábado de sol lindo e escaudante, primeiro de fevereiro de 2014, que se realizou nas dependências da Guarida Imóveis o desfile fotográfico o qual tive a honra de participar sob o comando do mestre Henrique Leques. Minha primeira participação oficial como convidada da Anjo da Moda HL, uma sensação indescritível para alguém que como eu desde criança alimentou o sonho antigo - e por muito tempo esquecido - de ser modelo.
Esquecido sim! Um sonho esquecido, enterrado pelo preconceito tão arraigado em nossa cultura, na certesa de que jamais em minha vida aceitariam uma modelo cega.
Deixem-me falar então desse sonho...
O sonho de ser modelo surgiu em mim aos seis anos de idade, ou sete talvez, quando além de cega eu contava com mais de 40 quilos. Eu tinha uma amiga, Roberta, coleguinha do ensino fundamental, que era magra e fazia um curso de modelo famoso na época, ela tinha um livrinho desse curso.
Foi nesse momento, interessada no livrinho, pedi emprestado, tirei Xerox e comecei a passar em Braille na reglet, um processo cansativo. O livro deveria ter uma 20 páginas no máximo, mas obviamente eu não consegui passar inteiro em Braille, muito menos utilizando um equipamento tão primário e manual como a reglet.
Cega, acima do peso, quem ia me querer como modelo? Esqueça o sonho, Taís! Foi o que eu fiz naquela época.
Durante toda a minha infância e adolescência eu fui gordinha e muitas vezes senti o preconceito duplo, tanto pela cegueira como por estar longe dos padrões de beleza socialmente aceitáveis.
Fiz vários regimes, nada adiantava. Eu voltava a engordar.
Esqueci o sonho de ser modelo, deixei para trás na certesa de que jamais se tornaria real.
Ao final do ensino médio descobri minha vocação para o direito ao realizar uma defesa oral do meu então colega Marcelo Dresch, acusado injustamente.
Iniciei os estudos na faculdade de direito em 2008, na época em que o cargo de gestão da UPF – Campus Carazinho era exercido por meu pai Orguim da Rocha.
2009: Eu perdia meu pai, que falecia jovem, aos 44 anos por problemas no coração, obeso, vítima de uma vida sedentária dominada pelo stress e pelo trabalho excessivo a que ele mesmo se condenava. Uma grande dor.. Uma grande perda.
Depois da morte do meu pai, depois de cuidar incançavelmente no hospital em Porto Alegre por 30 dias, vendo ele numa UTI, cheio de aparelhos, eu engordei 13 quilos, mas decidi: eu não queria morrer assim.
Em novembro de 2009, com 18 anos e 104 quilos e decidida a viver, me submeti a uma sirurgia bariátrica que me devolveu a vida e me tirou 50 quilos no peso mais baixo que já fiquei, que foram 54 quilos.
E tudo isso passou na minha cabeça no dia em que o mestre Henrique Leques me abriu os braços e o coração.
Emntão eu podia ser modelo? – podia sim!
O despertar de um sonho antigo
Se o direito é o meu amor, ser modelo também é o meu amor...
Conheci o evento miss deficiente visual certa vez em Porto Alegre em um almoço comemorativo do aniversário da ACERGS, oportunidade que me levou a conhecer a Giselle, uma menina encantadora nossa mis deficiente visual 2011.
Que legal! Uma miss deficiente visual? Pensei.
E aquele desfile fotográfico na Guarida imóveis me fez sentir uma sensação que não consigo descrever em meras e vãs palavras. Eu não sabia se ria ou se chorava, eu tinha vontade de chorar de alegria, mas aí eu lembrava da maquiagem.
Não chora Taís, vai borrar toda a maquiagem, eu pensava. Mas eu estava tão feliz, muito feliz!
Tenho a certesa que muitas oportunidades ao lado do mestre virão após eu terminar o trabalho de conclusão de curso que me levará à graduação na faculdade de direito.
O tema do meu trabalho?
Audiodescrição: em defesa da implantação do recurso na TV aberta – confeço que ainda preciso aperfeiçoar esse título.
A previsão de término é para o final de maio, com conseqüente apresentação em junho e a entrega tão esperada daquele canudinho...
Aliás vale destacar que uma das maiores decepções da minha vida foi quando eu descobri que dentro do canudo não tem o diploma e sim uma simples mensagem simbólica.
Então vocês se perguntam, Taís abandonaria a carreira jurídica pela de modelo?
Minha resposta? Jamais! Quero seguir as duas carreiras em consonância e harmoniosamente. O direito é o meu amor e a moda minha paixão. Me recuso a abandonar qualquer um, tampouco trocaria um por outro.
E vocês se perguntam: por que um texto tão grande publicado em uma rede social? Eu sou seu amigo leitor e isso está extenso, estou cansando.
Bom, tudo isso, tantas histórias, apenas para elaborar um conceito claro do significado que tem para mim o concurso e o sonho de ser miss deficiente visual.
Talvez também porque eu queira deixar um registro claro de quem eu sou, do que é a minha história, para que eu possa ser lembrada a qualquer tempo, para quem saibam quem eu sou e quem eu fui.
Um sonho que só cresceu quando conheci nossa atual miss Brasil deficiente visual, Karolline Salles, uma pessoa maravilhosa e linda, minha fonte de inspiração, meu exemplo de pessoa, de vida, de tragetória, só uma entre algumas pessoas do movimento cego que admiro profundamente e por quem tenho grande apreço.
Hoje eu queria expressar o meu carinho, mesmo sem conhecer a Karoll pessoalmente.
Encantada fiquei com a forma com gentilmente Karoll me respondeu quando lhe enviei uma mensagem ppedindo orientações a respeito do concurso.
Uma admiração que só se fez crescer quando despendi minha tarde de ontem ouvindo atentamente suas entrevistas e dicas, num exemplo de humildade e de pessoa linda que estou tendo tanto prazer em conhecer.
É uma honrra tão grande para mim tê-la como amiga...
E vocês depois de ler tudo isso, para os que tiveram pasciência de chegar a esse ponto do texto, nesse momento já estão se perguntando
Mas o que é ser miss para a Taís afinal?
E eu lhes respondo:
Ser miss para mim começa em cada dia quando acordo
Está em cada dia que eu venço a vontade de ficar deitadinha
Ser miss está em enfrentar o vento minuano e frio do sul e ir apezito pra academia lutar por um sonho
Ser miss está em apresentar a monografia e obter a graduação na faculdade de direito
Aí eu vou poder dizer: eu sou alguém.
Ser miss está na humildade de olhar para a própria alma e ter a sensibilidade de perceber que a mudança também ocorre – e começa – aqui dentro, e que a alma também precisa de mudança, uma revisão geral, uma limpeza, às vezes muito maior do que o cuidado com o corpo
É perceber que a alma também precisa de cuidado e de carinho, de superar certas coisas, deixar as coisas ruins para trás
De superar certos medos internos, de se superar, recuperando assim a autoconfiança, a auto-estima e a certesa de que eu preciso acreditar em mim para que as pessoas apostem em mim.
Ter essa sensibilidade para mim é fundamental, saber reconhecer aquele momento em que além do corpo, a alma também pede por um carinho
Ser miss está na prática de boas leituras que elevam o espírito, bem como em adquirir novos conhecimentos, pois na minha opinião o conhecimento é fonte inesgotável de sabedoria. Explorar, acrescentar, agregar novos conhecimentos ao nosso ser nunca será demais, estudo, muito estudo, estudo incançável, nunca será tarde para aprender coisas novas.
Ser miss está na gentileza para com o seu próximo, em dar um bom dia, agir com educação.
E é claro que ser miss está no cuidado e no amor, no amor próprio, em cuidar bem do corpo e da alma, nos cuidados com beleza, postura, elegância, feminilidade, no andar bonito, na maquiagem, mas principalmente no cuidar bem, nos 3 níveis, corpo, alma e mente, harmonizando as 3 belezas em um conjunto inigualável.
Ser miss para mim está em cada luta que eu venci até aqui e em cada luta que eu ainda vou vencer até esse dia chegar.
É uma luta que para mim começou com mais de um ano de antecedência e que se renova a cada dia em busca de um propósito firme.
Por isso eu rezo para nunca me esquecer daquele Deus que jamais se esqueceu de mim
Eu rezo para tornar-me forte diante da inveja de pessoas que querem me ver para baixo
Rezo para ser superior a esse tipo de sentimento
Eu rezo para que as ondas fortes e atraentes do poder jamais me invadam fazendo-me esquecer quem eu realmente sou
E que jamais se perca a minha essência
Sempre me lembrarei que sou a cega que veio do interior do RS.
Carazinho me fez e eu não quero jamais me esquecer disso.
E no dia da vitória quando eu for entrevistada eu não vou esquecer de agradecer aos meus treinadores lindos Iorran e Luciano, aos patrocinadores, a todos da minha equipe e a ACADEV, associação que tenho tanto orgulho de ter ajudado a fundar, que representarei com grande orgulho.
Minha história no movimento cego, aqui no interior se dá pela ACADEV, associação que ajudei a fundar em Carazinho juntamente com minha mãe e tantas pessoas maravilhosas que contribuíram e contribuem ativamente para que nossa associação cresça e prospere sempre mais!
Hoje sou também conselheira fiscal da Apace – Associação passofundense de cegos- atuando sempre que me é solicitado em prol das questões internas da entidade.
Não tenho nenhuma dúvida de que nosso país não poderia estar melhor representado pela beleza e simpatia da Karolline Sales.
Se um dia o meu sonho se realizar... No minuto exato da vitória eu quero lembrar que tudo que houver conseguido veio com muita conquista. Quero me lembrar da luta que tracei a cada dia em busca desse objetivo, pois nada terá vindo de graça, assim como nada na vida vem. Tudo na vida é luta, é garra, é esforço, é conquista.
No instante exato da vitória eu quero lembrar dessa tragetória, rever cada sena desse filme.
E sobretudo nas entrevistas, mesmo quando eu deixar de ser a cega do interior e conquistar um espaço dentro do movimento cego, que eu jamais me esqueça de onde eu vim e de cada um que contribuiu para que esse momento pudesse acontecer, pois nada na vida se faz sozinha e eu não seria nada sem a minha super equipe, a melhor do Universo inteiro.
Por meio desse texto enorme, para os que pascientemente ainda lêem até aqui, eu gostaria de deixar meus mais sinceros e carinhosos agradecimentos.
Obrigada:
Mãe, companheira, transcritora, motorista, amiga, guia vidente, multifuncional, incançável, maravilhosa e perfeita, pois sem você e sem papai nada disso existiria, por terem lutado incançavelmente, por terem me incluído, enfim...
Professora Juracema, professora, amiga, segunda mãe, que me alfabetizou, me incluiu na escola, me ensinou orientação e mobilidade, atividades da vida diária, me construiu, me fez quem sou com seus ensinamentos, seus valores, sua amizade e seu carinho, muito mais que uma professora uma mestra por excelência, presente ativamente na minha vida dos 01 aos 17 anos, responsável por muito do que eu sou.
A você Juliana Freitag, irmã linda, treinadora, amada, que acreditou nesse sonho e me deu a maior força.
Meus agradecimentos também a você Karolline Fernandes Sales, porque mesmo sem saber pelo seu exemplo mudei a minha vida, me transformei como pessoa, me descobri como mulher e você me deu asas para sonhar, acreditar e ir mais longe.
A amiga Josiane França, pela amizade, carinho e porque sem ela talvez eu jamais tivesse chegado ao mestre
Ao mestre Henrique Leques, pois através dele e da agência Anjo da Moda HL aos poucos o meu sonho vai se tornando cada vez mais real. Obrigada mestre pelo carinho, amizade, e por ser cada vez mais o transformador do meu sonho em realidade.
Obrigada a ACADEV, representada na pessoa do Fabio Zanetti, também por todo o carinho e por me proporcionar cada vez mais alegria e orgulho de ser co-fundadora desta entidade
À Apace – Associação Passofundense de Cegos – que me consedeu o cargo de conselheira fiscal da entidade
Obrigada a cada um que acreditou em mim quando eu era apenas um bebê, ajudando na campanha SOS Taís, promovida por meus pais na época para arrecadar fundos para que eu fosse aos Estados Unidos realizar as sirurgias no olho esquerdo, pois graças a cada um de vocês isso foi possível. Fiquei cega sim, mas todo o possível foi feito e meus pais seguiram lutando.
E eu sou muito feliz por ser cega, aqui estou, me formando em direito e ainda com muitos sonhos...
Obrigada aos meus treinadores, antigos e atuais: Andréia Vitória Reis, Douglas Alan Ludwig, Jonas Berté, Luciano e Iorran Felix, pela dedicação nos treinos, pela amizade, enfim por tudo.
Obrigada À Studio Personal Fitness, representada pela pessoa do Vladinei Meireles, por topar de imediato o desafio.
Muito obrigada a cada um de vocês...
Meu nome é Taís da Rocha, 23 anos, 1.63 de altura, 59 quilos – mas quero 58-, formanda em direito e conselheira fiscal da APACE.
Uma qualidade? Autêntica – embora talvez eu deva mudar isso se for miss -.
O que eu tenho? O direito como profissão e um sonho na bagagem.
Patrocínio? Now, by myself only.
Um lema? O possível ou o impossível é você quem faz. #KarolléLinda #KarollMeInspira #MissDV2015 #UmSonhoPossível
PS: Peço desculpas por eventuais erros de português presentes nesta postagem.
Para os amigos do facebook, falou Taís da Rocha.
Um grande beijo e paz no coração de todos.

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